Na opinião da maioria das pessoas, inclusive a minha, 2018 foi um ano pesado… caos na confiança da população, construção civil em baixa, desemprego crescente, oscilações malucas na bolsa de valores, eleições tensas, e por aí vai.
Enquanto o fim de 2018 seja um alívio para muitos, ele nos traz inúmeras reflexões bacanas… e, sabendo aproveitar, o saldo será espetacular!
Aprendemos que as crises são oportunidades de repensar… repensar nossa carreira, nossa identidade profissional, os trabalhos, as sociedades, os clientes, fornecedores… Todos foram altamente testados em 2018, e pode ter certeza: quem cumpriu o que te prometeu, é competente mesmo em crise.
Aprendemos que o desemprego, embora delicado demais e sofrido, aumenta nossa resiliência. Nos faz encarar o mundo com mais cautela, e perceber que somos sim substituíveis, que somos menos especiais, que o mundo não para se nós não estamos juntos.
Aprendemos que os governos são cíclicos… que uma linha de pensamento foi embora, e que agora virá outra bem diferente. Tenha certeza de que isso vai novamente acontecer daqui a alguns anos… Faz parte do ciclo econômico!
Aprendemos que a bolsa sobe e desce e que não temos muito o que fazer para nos proteger… e que a confiança da população oscila junto. Então, deu pra ganhar dinheiro, perder dinheiro, ficar maluco, apostar em bitcoin, escolher fundos novos, novas opções pra investir seu dinheiro.
Aprendemos que a crise na construção civil trouxe oportunidade de compra de imóveis por valores de 5 a 10 anos atrás. Ganha quem compra, perde quem vende. A mesma crise das oportunidades, porém, trouxe muito desemprego. Medo.
Se 2018 morresse com a chegada de 2019, tudo isso seria lixo… um pedaço da história distante, como a colonização do Brasil, ou a peste negra, fadadas a uma vaga lembrança nos livros do colégio… Então, 2018, não morra!
Esse ano não pode acabar pois moldou a nossa história, nos reinventou, nos fez parecer crianças num filme de terror, com medo do fantasma. Nos deixou com a sensação de “sobrevivi”, mesmo que com algumas sequelas…
Mas sobrevivemos para usar toda a experiência de 2018 para construir nosso futuro. Entendemos porque os empregos foram perdidos… nem sempre a culpa foi da empresa apenas…. ou a culpa foi exclusiva do empregado. Ou, às vezes, foi apenas a crise mesmo! Percebemos que temos que aprender a investir no nosso futuro, tanto em termos de dinheiro (para os momentos de crise) como em termos de educação… afinal, em momentos como esse quem se diferencia sofre menos.
2018 nos ensinará, em breve, como ter tido uma boa educação, fazer cursos e especializações, romper padrões, empreender, mudar de emprego, de história, é tão fundamental para continuarmos vivos.
Afinal, a vida é feita de altos e baixos, vitórias de derrotas, ganhos e perdas… pois num eletrocardiograma, a linha reta é a morte!