Muito se fala hoje da indústria 4.0. Se fala das tecnologias de automação, IoT (Internt of things) e da computação na nuvem.
Essa é a realidade que todas as industrias estão se adaptando, mas é uma realidade muito distante daquela vivida pela a construção civil
Como podemos falar de um setor em que mais da metade das construções civis são feitas com tijolos ou blocos cerâmicos ou blocos de concreto com baixíssima qualidade.
Onde, secundo o SINDUSCOM, mais de 73% dos profissionais do setor ainda não tem ensino médio completo.
É importante entender que não se classifica um setor selecionando 5 ou 6 empresas que se destacam. Se classifica um setor analisando-o de forma global.
O mundo em que nós da construção civil vivemos é outro.
Existe um abismo profissional e social na classe da construção. O mesmo abismo em que a sociedade brasileira vive. Um dos motivos, talvez, que a construção civil seja o termômetro do país, já que reflete fidedignamente os reflexos sociais e econômicos.Ainda estamos vivendo um setor arcaico muito longe de uma indústria 4.0.
A construção civil no máximo, flerta com boas tecnologias e podendo dizer que é tímida com a automação de processos e gestão.
Se enquadrando muito mais como uma indústria 2.0 “flex”, que tem possibilidades.
No entanto, a crise trouxe uma oportunidade para esse mercado.
A competição na Industria 2.0
Um cenário pouco vivido até então, com uma demanda reprimida e com uma grande oferta de mão de obra de técnicos, engenheiros e arquitetos.
Essa competitividade vai trazer alguns malefícios, mas trará grandes benefícios.
Gestão de resultados, tecnologias e inovação.
A solução definitiva se passará por esses 3 pilares e uma filosofia. Competitividade, gestão de resultados, desenvolvimento de tecnologias e a filosofia da inovação.
Somente dessa forma que poderemos trocar o nosso Sedan 2.0 flex turbo, para um moderno meio de transporte 4.0, sustentável e conectado com a realidade desse novo futuro.